Amostra - Prologo e trecho da primeira parte da História


PRÓLOGO

Destino...
Criação...

Ao tempo antes do contar dos tempos surge uma luz no contexto negro.
Intenso brilho adornado de características que transformariam o vazio em algo complexo, por uma alta vibração a resultar em reações químicas do composto cósmico.
As expressões causadas continuaram se desenvolvendo, tornando se particularidades de intensa vibração, exaltando o aquecimento.
Formou-se por fim um cenário, onde elementos diversos, mais leves e mais densos, respondiam harmoniosamente a estímulos de um contexto dominante.
Ao processo de queda da vibração, elementos começam a entrar em um outro processo de transformação definitiva. Forma-se a estrutura terrestre,com diversas elevações diferentes.
O esfriamento causado pelo processo libera uma nuvem de componentes gasosos, que acabam por gerar a atmosfera, e por fim desencadear as primeiras chuvas.
Com o encontro das chuvas com a superfície foi se definindo mais do cenário, com características novas geradas como resultado ao longo do tempo.
Pela evolução deste cenário surgiram formas derivadas da composição dos componentes, surgindo organismos vegetais.
Um elemento até o momento neutro se apresenta na animação de organismos, classificados como animais, que a respeito dos elementos existentes, surgiram e se espalharam por ambientes de terra, sobre o ar e abaixo da superfície, envoltos na água.
Dos grupos surgidos, um toma destaque em suas evoluções que o permitiram ter capacidade influenciadora sobre tudo. Explorando o ambiente.
Suas descobertas lhes deram poder, outras vezes os levou a ruína, e causaram impactos que ocasionaram em uma mudança no cenário drástica, durante gerações.
Alem de tudo pulsava ainda um principio atuante em todo processo, envolvendo cada detalhe...

“O principio verbo se fez, e a história escrita passou a ser”



Mergulho profundo inescapável...

Memórias...
Em uma fria noite de lua cheia, encoberta por nuvens espessas, o vento bate tristemente sobre a face de um jovem, da raça dos homens lobos.
Ele olha fixamente as pardas águas do lago a sua frente, enquanto pensa em seu imenso ódio por esse mundo, envolto em suas lembranças turbulentas.
Seu uivo solitário corta a noite, onde sente um intenso frio em sua alma, que o faz arremessar-se no lago.
Enquanto afunda pensa sarcasticamente em quão desagradável é morrer daquela forma, porem para ele parece ser menos doloroso que continuar vivo.
Sente a dor de seus pulmões tentando respirar, e seu coração cada vez mais apertado. Sua cabeça parece carregar todo peso do mundo, como se estivesse sendo alfinetada por ele, alem do frio das águas a lhe arranhar a pele.
Aos poucos suas forças começam a desaparecer, seus olhos ameaçam fechar,quando avista algo no fundo do lago,que aparentemente está subindo em sua direção, onde ele assustado busca forças para subir rapidamente até a superfície.
Quase sem forças ele sai do lago, apavorado com o que poderia ser aquilo, quando percebe o reflexo da lua no lago aumentando seu pavor.
O céu agora está aberto, revelando uma imensa lua cheia de tom avermelhado, que parece banhada por sangue, em seu intenso brilho.
O vento forte o faz tremer de frio, enquanto produz sussurros sinistros que o fazem ficar ainda mais preocupado.
-Mi-mi-minha nossa... essa lua logo hoje!!!Droga!...péssimo dia para querer morrer. Como pude ser tão distraído!-Diz o jovem enquanto recupera o fôlego.
Em meio a isso um corpo desfigurado está subindo em direção a superfície. Suas mãos começam a se mover,e o rosto pútrido se contrai,como em um despertar.
Nesse instante os olhos se abrem, e um grito abafado é emitido, enquanto continua a subir rapidamente as águas.
O jovem após recuperar suas forças prepara-se para ir embora, no momento em que ouve um barulho vindo do lago, de algo emergindo.
Seus olhos se arregalam, e seu coração palpita sem parar, enquanto um calafrio toma conta de seu corpo, que custa a virar para ver o que lhe espreita.
Ao se virar, porem, seus olhos não acreditam no que vêem.
Ele se encontra em frente a uma bela jovem, de cabelos castanhos, olhos negros, e pele acinzentada, que flutua sobre as águas vindo em sua direção.
O jovem encantado começa a caminhar vagarosamente em direção as águas, onde quando um de seus pés toca a água, acaba por desperta-lo da ilusão em que se encontrava.
Com o susto ele acaba caindo de costas no chão, e se espanta ao ver a real imagem da garota a sua frente.
A garota a sua frente agora é apenas um corpo pútrido, aparentemente sem vida, mas que continuava a se mover, e lhe olha fixamente.
O homem lobo assustado levanta-se rapidamente, e corre em direção a uma clareira, tentando escapar da presença da criatura.
Seu coração bate disparado, e ele mal conseguia acreditar que corria de uma defunta, que alem de flutuar sobre as águas ainda estava a lhe olhar sinistramente.
Sua atenção entretanto é cortada , fazendo o parar bruscamente, quando percebe outro grupo de criaturas que caminham em sua direção,que alem de tudo para seu espanto, também eram cadáveres de varias raças diferentes.
Alguns seres em decomposição,alguns esqueletos, e outros simplesmente pedaços se arrastando, que o cercavam cada vez mais, sem contar à garota que ainda o seguia.
Sentia como se seu corpo fosse explodir de tanto pavor,alem de sentir seu estomago revirar pelo fedor dos corpos que se aproximavam cada vez mais,que acabaram por fazê-lo vomitar.
Havia em seu peito vontade de se entregar, porem tinha receio de tornar se uma criatura como aquelas, e usando de todas as suas forças consegue empunhar sua espada e parte para o ataque.
Suas investidas rápidas acabam por acertar facilmente as débeis criaturas, que entretanto parecem não sentir muito as pancadas, que apenas deformam ainda mais seus corpos pútridos.
As criaturas acabam por agarrá-lo, causando lhe muitas injurias, entre mordidas e arranhões em ávido desejo de sangue, e ele apesar de tentar livrar-se delas começa a cansar se, sentindo um imenso sentimento de angustia percorrer-lhe o peito, quase fazendo o se entregar. Entretanto seu corpo começa a ser invadido por uma estranha sensação, que muda a expressão de seus olhos completamente.
Um calor súbito envolve seu corpo, que mal sente mais as feridas, em uma espécie de transe que mistura euforia e fúria.
Ele olha as criaturas a sua volta com um olhar de um brilho demoníaco, com intenso desejo de destruí-las, enquanto sente se queimar por esse instinto que toma conta de si, e que o faz lutar ferozmente, conseguindo afastar as criaturas, que ainda continuam a atacá-lo sem parar.

Bem pessoal esta postada ai uma amostra da história, contando o prólogo, e tambem trechos do inicio da história, ainda tem muita coisa por vir, tambem posso alterar ainda alguns detalhes, ao meu ver esta perfeito assim, mas estou aberto a criticas e a elogios.